quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Por onde começar?

Diferentes de um belo quadro, de um vaso antigo ou de um tapete bonito, as plantas também são objetos de decoração, porém são seres dotados de vida. Assim como nós, necessitam de oxigênio, nutrientes, água, luz e, se houver carência de qualquer um desses elementos, podem chegar a adoecer e perder seu papel decorativo. Para mantê-las saudáveis e expressando todo o seu potencial ornamental, devemos conhecer suas necessidades a fim de supri-las. 
Como cada tipo de planta tem uma necessidade diferente  (por exemplo, os musgos gostam de lugares úmidos e sombreados, já as suculentas de lugares secos e ensolarados), a primeira coisa a ser feita é descobrir a espécie botânica de que se trata a planta. Conhecendo a espécie, haverá a possibilidade de buscar nos livros ou na internet as informações que permitirão cuidar adequadamente da plantinha.
Por meio do nome vulgar ou comum da planta podemos até chegar à espécie porém, assim como uma espécie botânica possui diversos nomes comuns, um determinado nome comum pode ser atribuído à várias espécies de plantas. Por exemplo: o nome comum dinheiro-em-penca refere-se tanto à espécie Callisia repens (Fig. 1) como ao Plectranthus nummularius (Fig. 2). Este, além de dinheiro-em-penca apresenta também como nomes comuns hera-sueca e dólar e a espécie Callisia repens, os nomes dinheirinho, mosquitinho e tostão.


Fig. 1: Callisia repens.
Fonte: Suculentas

Fig. 2: Plectranthus nummularius.

Vemos então que o nome comum não é garantia para saber a espécie botânica e sim apenas um recurso que dispomos. O restante é pesquisar, comparar fotos, estudar e procurar profissionais na área quando a dúvida persiste.


Necessidades ambientais
Cada espécie vegetal precisa de um ambiente semelhante ao do local de origem e, quando as condições oferecidas são diferentes, as plantas podem até se adaptar, porém sofrem com isso. O segredo é saber até onde vai a flexibilidade de cada espécie, por exemplo: a espécie Sansevieria trifasciata (Fig. 3, espada-de-são-jorge) apresenta larga adaptação a diferentes ambientes, tolerando umidade e escassez de água. Já o musgo-tapete (Fig. 4, Selaginella kraussiana), que não é um musgo e sim da família das samambaias, precisa de sombra e muita umidade, não tolerando condição diferente desta.


Fig. 3: Sansevieria trifasciata.

Fig. 4: Selaginella kraussiana.

O ambiente ideal, ou seja, que se assemelha ao do local de origem da espécie botânica é constituído de um determinado tipo de clima e de um tipo de solo, representando assim, as exigências ambientais (climáticas e as edáficas, respectivamente) da espécie.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita. Se você tem sugestões ou dúvidas sobre o assunto, comente! Os comentários podem virar temas de novas postagens!!!